segunda-feira, 29 de junho de 2009

Yes, We Are!


Ele voltou.
O blog?
Também.
O Corinthians?
Infelizmente.
Mas estou falando do Brasil.
Engraçado.
No Brasil, a gente tem aquele costume de criticar a seleção.
Falta de amor à camisa, jogadores mercenários.
E como o país é aquela bagunça de sempre...

Quero mais é que perca mesmo!
Mas quando você está fora é diferente.
Você conhece vários estrangeiros.
De muitos países diferentes.
E quer mais é que o Brasil atropele todo mundo.
Afinal, Brasil é Brasil porra!
Aliás, há um excesso de respeito entre os homens hoje em dia.
Esses papinhos de democracia e etc.
A procura da sociedade perfeita.
Obamania.
Credo.
Tudo em excesso faz mal.
Até respeito.
E é aí que entra o Brasil.
Primeiro veio a Itália.
“Os campeões do mundo”.
Pau neles.
Nem viram a bola.
Aqui é Brasil, porra!
Depois veio a África do Sul.
Aquela coisa de anfitriões, africanos, Apartheid.
Azar o deles.
Jogaram bem até.
Mas aqui é Brasil, caralho.
Aí era pra vir os espanhóis.
Tsc tsc...
Tem muito o que aprender ainda.
Jogaram como nunca, perderam como sempre.
Pros Estados Unidos.
Estados Unidos!

Afe...
O pior é que eles realmente acharam que dava pra ganhar da gente.
“Yes, we can!”
No, you can’t...
O Brasil entrou naquele discursinho do respeito antes do jogo:
“Eles eliminaram a Espanha, temos que ter cuidado”.
Cuidado é a puta que pariu!
Em 45 minutos de “cuidado” tomamos 2 gols.
O brasileiro não sabe agir com respeito.
Brasileiro que respeita demais fica chupando o dedo.
E aí nada como um Luís Fabiano no ataque.
Eu nem tinha voltado pra TV no primeiro gol.
E o Brasil voltou a ser Brasil.
É bacana essa historinha de “freedom”, “peace”, “fair-play” e etc.
Mas sai da minha frente que eu quero passar.
Respeito é bom mas eu não gosto tanto assim não.
Foi só uma Copa das Confederações?
Foi.
Mas é o que tem por agora.
Uma coisa de cada vez.
E enquanto o mundo está nessa onda do “Yes, we can!”
O Brasil mostrou que “Yes, we are!”.
Ou melhor.
“É nóis!”


Aproveitando o contexto...
Sabem qual foi a primeira coisa que o Michael Jackson fez quando chegou no céu?
Foi atrás do Menino Jesus.

domingo, 7 de junho de 2009

Direcionando o bizarro...


Acho que toda criança tem uma mania bizarra.
Bom, eu pelo menos tinha.
E por isso tento generalizar.
Eu ficava o dia todo lendo a “Barsa” em casa.
Na verdade vendo os mapas.
Decorando bandeiras e capitais de países.
E eu era bom, a propósito!
Já tinha essa “coceira” de conhecer o mundo.
Soma-se a isso o fato do meu pai ter sido do turismo.
O que me fez viajar bastante.
E estar sempre em contato com viagens.
Mas um belo dia tive que escolher uma faculdade.
Primeiro tentei Turismo.
Sorte que fui mal no vestibular...
Sem a mínima idéia do que era, resolvi fazer Geografia.
Mais uma mania bizarra?
Pode ser.
Entrei na faculdade imaginando uma coisa.
E percebi que a Geografia não era o que eu pensava.
Era bem melhor!
Mas ainda não era suficientemente bizarro.
E tinha muita greve.
Então resolvi vir pra Moçambique.
Mas, como sabem, cheguei pra viver em cidade grande.
Vida normal.
Com bizarrices rotineiras.
Bizarrices normais.
E como em qualquer lugar, é preciso ganhar dinheiro.
Mas óbvio que eu não teria um emprego “normal”.
E é óbvio que eu prefiro assim.
Essa semana o Ruy veio pra Maputo.
Grande Ruy.
Todo mundo já esperou por ele num carnaval.
Mas dessa vez ele veio.
“Tão a ver” esse pontinho no mapa aí em cima?
É Morrumbala.
Longe, no meio do mato.
O Ruy trabalha aí.
E agora eu também.
Ele veio à Maputo para, entre outras coisas, me seqüestrar.
Viajo hoje à tarde.
A princípio, vou ficar 2 semanas.
No meio do mato.
Mexendo no computador.
Mas no meio do mato.
É, não adianta eu tentar ser normal.
As coisas sempre tomam o mesmo rumo.
Sempre o contrário do que eu planejo.
E no fim eu sempre acabo indo viajar.
De preferência com um toque de bizarro.
Então "vamo que vamo".
No estilo Serginho Chulapa.
Maior artilheiro da história do São Paulo.
Que tentava chutar com a perna esquerda.
E acabava chutando de canela direita.
Sempre o oposto do que ele tentava.
Mas sempre gol.
O bizarro também dá certo.
É só direcionar.
Estou tentando.